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3 mitos sobre hologramas

Atualmente, a palavra “holograma” é cada vez mais proferida e, por vezes, em contextos errados o que leva a conceções erradas sobre a sua definição. A holografia já conta com meio século de história pelo que não é uma tecnologia recente, mas ainda existem muitos mitos acerca do que é e do que não é. Vamos desmitificá-los.

 

“OS HOLOGRAMAS SÃO MUITO CAROS”

Com a tecnologia holográfica atual já se consegue produzir aparelhos de alta qualidade a um preço aceitável, como por exemplo o holograma suspenso que é procurado por empresas de forma que querem destacar a sua marca e os seus produtos em eventos de uma forma impactante mas, também, discreta.

 

Holograma

“QUERO UM HOLOGRAMA COMO O DO TUPAC”

Em 2012, no festival Coachella Valley Music and Arts, reapareceu o falecido Tupac Shakur e a audiência achava que estava na presença de um holograma. A técnica é antiga e chama-se Pepper’s Ghost. Consiste na criação do visual da figura a partir do computador e de um ator que está atrás do grande plano a realizar os movimentos. Ou seja, há alguém atrás de um vidro a fazer um papel, estando um projetor a incidir no mesmo. Ainda assim, é possível transmitir a presença de uma pessoa através de hologramas como é o caso das miniaturas holográficas.

 

Holograma

“PRECISO DE TER UM HOLOGRAMA NA MINHA MÃO”

Obter um holograma na mão é impossível pois é sempre necessário um suporte que prenda o holograma, sendo ele uma ventoinha ou uma caixa. O mais aproximado que se pode ter na mão é uma junção de quatro pedaços de plástico transparente colados uns nos outros de forma a criar uma pirâmide invertida que se coloca na tela do seu telemóvel. Para criar a ilusão de um holograma é necessário um vídeo ou uma imagem no qual a figura deve estar representada quatro vezes de igual modo, como se houvesse uma cruz invisível e cada imagem estaria a preencher o espaço vazio entre as linhas. Ou seja, não é possível ter um holograma na mão, mas é possível segurá-lo.

 

 

No final, é mais simples do que parece. Ainda que seja um fenómeno explicado pela ciência e pela tecnologia, não deixa de ser uma experiência que irá sempre causar algum tipo de impacto no espetador dado o efeito ilusório que é criado.